terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eu seria tua com todas as regalias, com todas as graças e lágrimas. Eu usaria de todos os recursos para te prender aqui, faria todos os laços para te prender ao meu corpo, todos os lados, todos os traços. Inventaria motivos e criaria desculpas para ir atrás de você cada vez que quisesse ir ali na esquina. Daria uma, duas, três, mil voltas ao mundo, colocaria ele de cabeça pra baixo até que fosse possível entender o quanto você me atrai, o quanto você mexe com tudo aqui dentro. Te daria carta branca, carta vermelha, dados e confetes, qualquer tipo de coisa que me faça ficar mais presa, mais louca, mais bonita. Daria o segredo do cofre, quantas vezes fosse necessário, e nem precisaria devolver nada, isso não é um empréstimo. O que tem lá dentro, já é seu. É tudo teu. Se eu tivesse outra vida, ela seria tua.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa. Te quero ver feliz!